21 de julho de 2010

DESIGN THINKING






“Ter coragem é tão importante quanto acertar!”
Denise Eler - Designer Gráfico
Há algum tempo participei de um evento promovido pela ISVOR, empresa de treinamento e consultoria do Grupo Fiat, e a proposta daquela manhã era pensar formas de aplicação para a máxima “atuação estratégica”.


Diferente da maioria dos eventos sobre o tema, o assunto foi discutido sob a ótica de Design Thinking. Confesso que tive minha mente aberta e achei válido disseminar por aqui o aprendi por lá.


Apesar de saber da necessidade de se alavancar resultado e vantagem competitiva para a empresa, nem sempre somos capazes de fazê-lo, por vários motivos. O maior deles o fato de nos prendermos a teorias convencionais de gestão empresarial. Amarrados, paramos de pensar, e assim deixamos de ser criativos, produtivos e inteligentes.


Em 2006, na Suíça, aconteceu o "Fórum Econômico Mundial". Líderes políticos, empresariais e intelectuais reuniram-se para discutir questões mundiais sob a perspectiva do empreendimento no interesse público. O resultado do evento? A conclusão de que os modelos de gestão baseados apenas em análises e controles se esgotaram. A complexa e dinâmica realidade exigia constante inovação, batizada de "Imperativo Criativo".


Assim, que tal inovar pensando e agindo como designers? Eles são "imperativamente criativos".


Por designer temos aquele indivíduo que planeja ou concebe um modelo, que foge aos padrões estabelecidos para boa apresentação pessoal, que coleciona toy art, que é criativo ao ponto de ser apontado como louco. No geral, o designer não se encaixa ao nosso estereotipo de executivo.Sem conceitos, ou preconceitos, trabalha criando protótipos para problemas que pareciam não ter fim, mostrando a solução ao invés de somente falar sobre ela. É empático, tem pensamento integrativo, é otimista, detalhista, experimenta e colabora.Sejamos designers, então! Para isso não precisamos lotar nossas mesas de bonecos, pintar o cabelo de vermelho ou usar roupas conceituais. Basta incorpor tais experiências aos nossos processos de trabalho.


Imagem: Getty Images

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