A empresa para a qual você trabalha está passando por uma crise, e isso tem deixado o clima tenso e os funcionários insatisfeitos.
Apesar do momento delicado a empresa se prepara para um evento de confraternização, no qual estarão presentes o presidente, o conselho administrativo, os dirigentes, os funcionários e alguns convidados.
No dia do evento, no momento em que anunciam o nome do presidente da organização, você escuta as vaias proferidas pelos funcionários. Ali, no auge da festa, os funcionários decidiram se manifestar.
Bom, se a atitude dos funcionários foi certa ou errada é você quem vai dizer. A mim cabe somente adjetivá-la como indelicada. Mais importante que verbalizar a queixa, é a escolha de um momento oportuno!
Desconsiderando totalmente o aspecto político, este post é só para comentar as vaias que o Presidente da República Federativa do Brasil recebeu na cerimônia de abertura do Pan Rio 2007. Para não causar maior constrangimento, pela primeira vez na história, um chefe de Estado não fez o pronunciamento da abertura dos Jogos Pan-Americanos.
Festa linda e público animado, mas a elegância, a diplomacia e, sobretudo, o respeito, ficou por conta do presidente do Brasil.
Apesar do momento delicado a empresa se prepara para um evento de confraternização, no qual estarão presentes o presidente, o conselho administrativo, os dirigentes, os funcionários e alguns convidados.
No dia do evento, no momento em que anunciam o nome do presidente da organização, você escuta as vaias proferidas pelos funcionários. Ali, no auge da festa, os funcionários decidiram se manifestar.
Bom, se a atitude dos funcionários foi certa ou errada é você quem vai dizer. A mim cabe somente adjetivá-la como indelicada. Mais importante que verbalizar a queixa, é a escolha de um momento oportuno!
Desconsiderando totalmente o aspecto político, este post é só para comentar as vaias que o Presidente da República Federativa do Brasil recebeu na cerimônia de abertura do Pan Rio 2007. Para não causar maior constrangimento, pela primeira vez na história, um chefe de Estado não fez o pronunciamento da abertura dos Jogos Pan-Americanos.
Festa linda e público animado, mas a elegância, a diplomacia e, sobretudo, o respeito, ficou por conta do presidente do Brasil.
Imagem: Getty Images
6 comentários:
Olá, Daniela.
Interessante tentar traçar uma metáfora entre a administração de uma empresa e a administração de um país. Creio, no entento, que se uma empresa estivesse passando por uma gestão como a "Empresa Brasil", é bem provável que, em termos humanos, ela não tivesse sobrevivido.
Gravei a abertura da PAN e pode-se perceber que a vaia aconteceu por nada menos que seis vezes. E foi acompanhada de outras legítimas manifestações de aplausos a uns, "semi-vaias" a outros.
Em uma empresa, provavelmente, o seu maior gestor não daria as costas à incompetência generalizada, a escândalos morais freqüentes, a má-utilização do patrimônio dos empregados por um número expressivo dos outros gestores, em prol exclusivamente dos interesses do alto escalão.
Uma empresa se constitui por conselhos, departamentos, seções, associações corporativas, que, certamente, se a empresa tivesse um mínimo de seriedade, inclusive pensaria em aferir o clima organizacional, antes de promover uma festa de congraçamento.
O que faltou, na empresa Brasil, na festa do PAN, foi a habilidade da Gestão de RH (permitindo-me utilizar a sua metáfora), em traçar, anteriormente, um planejamento e estudo do clima organizacional.
O "diretor" da Empresa, se tivesse que aparecer, deveria fazê-lo discretamente, sem holofotes, se não sabiam o grau de sinergia que ele tem para com seus associados.
Uma vaia ocasional pode até ser ausência momentãnea de diplomacia e educação. mas seis vaias, em qualquer momento que esse chefe de empresa apareça é, no mínimo, indicador avaliativo relevante, que não merece ser creditado à mera pirraça ou falta de etiqueta social.
Um abraço,
Ney Mourão
Olá, Ney! Fico feliz por sua visita e excelente contribuição!
Concordo com você: o mínimo que se espera de um presidente é que ele não dê as costas aos problemas da “empresa”.
Com olhos e coração de RH, digo que seria muito bom se todas as decisões organizacionais passassem por esta área, mas infelizmente a realidade não é essa. Mesmo com um clima desfavorável, nem sempre podemos vetar a realização de um evento. Aí resta-nos atuar como o cerimonial do Pan: minimizar o constrangimento (ainda buscamos um posicionamento estratégico).
Nosso foco é a busca pela sinergia, alinhando os objetivos dos funcionários e da organização. Atentos para os indícios de insatisfação, buscamos resolver as questões o mais rápido possível, mas SEMPRE de forma diplomática.
Espero que você apareça mais vezes. Suas contribuições são muito ricas e relevantes.
Grande abraço!
Olá Ney Mourão,
Desconsiderando a possibilidade de estar me dirigindo a um integrante do PSDB, de perfil radicalista ( risos ), tentarei completar a linha de raciocínio estabelecida no artigo.
Por partes;
Corrupção - Pesquisa realizada pela Kroll Associates - Gerenciamento de risco, aponta o Brasil como ocupante da septuagésima posição. Corrupção não é nada particular à terra tupiniquim.
Poder de Decisão - Vivemos em um ambiente de "fantástica democracia", onde um chefe de Estado, como era de se esperar, "apita pouco".
Histórico - Collor tentou fazer algo mais avançado. Nós conhecemos o resto da história...
A Caçada - A Polícia Federal está em um momento de nossa história, onde o maior número de mandatos de prisão, expedidos à figurões políticos, já foi ordenado.
Etiqueta é etiqueta e ponto. Daí que os presentes não tenham a mínima noção do que isso significa, "são outros quinhentos".
Você gosta de todos os parentes que se sentam a mesa, em sua casa, no Natal? Quantos deles você já agrediu? ( risos )
*Contudo, gostaria de deixar claro que também estou insatisfeito com a máquina política de nosso País. Há exceções, mas não são o suficiente para assumir o controle em direção correta.
Abs, e vamos em frente!
Prezada colega:
Não adianta tentar "tapar o sol com a peneira" a empresa esta indo a falência e os funcionários vão ficar desempregados, insatisfeitos e famintos.O pior desta história é que o presidente da empresa não sabe de nada...
Oi, Daniela!
Belo link, e muito bem observado.
Como sempre, bem oportuna sua colocação.
Adoraria que o Brasil fosse tocado pelos governantes como um empresário cuida de sua empresa, pois, em vez de sugar e sugar, eles iria trabalhar para seu constante crescimento.
Obrigado pela visita!
Gostaria de deixar uma pergunta no ar, para a reflexão de todos.
O QUE VOCÊ FAZ PARA QUE ISSO MUDE?
Sim, estou falando de você - qualquer leitor deste post - mesmo.
Você procura conhecer o histórico do político em que você vai votar? Ou apenas vota no que desenvolver melhor campanha ( publicidade ) ?
Você troca os momentos disponíveis ( de lazer ) por participações em grupos ativistas; questionando, passeando em ruas, exibindo cartazes, por estar descontente com
o cenário político?
Você angaria votos para políticos bem intencionados, dentro de sua família, em seu círculo social e em outros ambientes que frequenta?
Você já participou de um legítimo movimento ( AGORA BASTA!!! ) popular?
O QUE VOCÊ FAZ PARA QUE ISSO MUDE?
Isso me faz lembrar a conhecida história de ONGs como Greenpeace, WWF e outras...Todo mundo acha bonito, mas continuam comprando bolsas de coro de jacaré - grandes grifes - as vezes, sem saber até...
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