O mercado atual apresenta um grande paradoxo ao RH: falta de trabalho x falta de profissional. Se por um lado os candidatos reclamam da dificuldade de uma recolocação, por outro os recrutadores lamentam as vagas em aberto.
Afinal, se existe a oferta de trabalho, por que o desemprego?
Afinal, se existe a oferta de trabalho, por que o desemprego?
A razão de muitos para o desemprego pode ser encontrada nas mudanças e dificuldades da macroeconomia, que realmente impactam no mercado de trabalho, mas não o determinam. O mercado globalizado demanda novas competências para o trabalhador, mas também lhes oferece oportunidades diversas.
Para o RH o ponto chave desta discussão situa-se no que denominamos “o novo perfil globalizado”. Se no passado um diploma era prerrogativa no processo seletivo, bastando ao candidato conhecer certos assuntos e possuir algumas habilidades, hoje a história é outra.
Buscamos identificar profissionais que verdadeiramente agreguem valor às instituições, e não somente os “intitulados”. Mais que diplomas, o que nós queremos são pessoas capazes de atitudes positivas: profissionais que acompanhem a dinâmica do mercado, a fim de se mostrarem pró-ativos; que se responsabilizem pelo próprio desenvolvimento; que acreditem na importância de um bom relacionamento; que vejam a necessidade de uma especialização, do autoconhecimento, da empatia, da humildade e, sobretudo, da ética.
Você não consegue um trabalho? Pense sobre suas atitudes!
Imagem: Getty Images
6 comentários:
Oi, Daniela!
Por acaso aceitaste o convite do Mateus, do Portal da Administração (www.portaldaadministracao.org), para ser colunista? Espero que sim.
Abraço!
Olá, Gabriel!
Aceitei sim o convite, e fiquei muito feliz pela lembrança do meu nome.
Espero que esta seja uma parceria muito feliz.
[]'s
Olá Daniela, é o sexto texto seu que leio, de modo geral, achei todos muito bons.
Quanto ao assunto desse texto, fico na dúvida, se funciona assim mesmo. Tenho visto pessoas com uma história profissional incrivel, sendo preteridos porque "são bons demais para a vaga". Também vejo que o mercado adora falar em atitude empreendedora, mas quando aparece um candidato que teve empresa por dois ou três anos, torcem o nariz....
Abs.
Carlos
Olá, Carlos!
Obrigada por acompanhar o DH.
O aspecto que vc levantou aqui é um bom assunto para um próximo post: "Ser Bom Atrapalha?"
Da mesma forma como as empresas selecionam seus profissionais, o profissionais devem selecionar as organizações para as quais encaminham seus currículos.
Uma empresa somente irá contratar um profissional com perfil empreendedor, e pagar por esta competência, se ela for interessante para a organização.
[]'s
Valeu pela Resposta Daniela. É absolutamente correto que devemos selecionar as empresas para onde enviamos o currículo. Quanto ao perfil empreendedor, acho que as empresas tem uma imagem diferente de quem é um "empreendedor", no sentido de ter montado uma empresa, para quem "é empreendedor", no sentido de "ter acabativa".
Bj
Carlos
Excelente observação, Carlos!
Afinal, como ser um "funcionário empreendedor".?
Em breve publicarei este texto aqui.
[]'s
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